
O programa Sábados Literários reúne ações diversas relacionadas ao campo da literatura, entre elas, palestras, bate papos, workshops, sarau, performances, lançamentos editoriais, etc.
13h30 - Bate papo com Monique Malcher
Com mediação do bibliotecário Michael, o CultSP PRO recebe Monique Malcher, autora de Flor de gume (vencedor do Prêmio Jabuti 2021) e Degola (lançamento de Julho de 2025) para uma conversa sobre a construção de narrativas breves, processos criativos e trajetória literária.
15h - Palestra e visita guiada com João Reynaldo - espaço expositivo
A partir dos trabalhos de sua exposição “A grande página & outros dátilos”, que acontece no edifício Oswald de Andrade até o dia 8 de agosto, João Reynaldo abordará sua prática artística, cuja característica dominante é o uso do verbal e do visual, incluindo nesta articulação entre linguagens o humor, a metalinguagem e a tradução entre diferentes meios.
15h40 - Sarau Pagu no Edifício Oswald de Andrade
Um encontro para celebrar a expressão da palavra em suas diversas formas, celebrando novos e novas poetas e artistas. Espaço aberto para quem escreve, declama, aprecia arte e conexão em uma tarde de inspiração poética. O nome do Sarau celebra Patrícia Galvão, relevante pensadora da cultura e literatura brasileira e o tema é livre.
Nesta edição, receberemos as poetas/artistas:
Isabella Martino
Joelma Vasconcelos
Carolina Zweig
Ivana Fontes
Cecília Lara
Poeta convidada: Geruza Zelnys
Artista convidada: Cecília Bracale
16h30 - "Entre o Grito e o Sussurro, Onde a Palavra Vibra"
Com Lu Vitti (autora e performer) e Igor Bollos (guitarra e trilha sonora ao vivo).
Uma experiência literária e sonora que funde palavra e música em tempo real. Em "Entre o Grito e o Sussurro, Onde a Palavra Vibra", a autora Lu Vitti dá voz aos seus textos — crônicas, poesias e narrativas curtas — que exploram o universo feminino sob uma ótica poética, crítica e sensível. Ao seu lado no palco, o músico Igor Bollos constrói ao vivo a trilha sonora que acompanha, provoca e acolhe a fala da autora. A assinatura da dupla está na fusão de jazz, blues e bossa nova, criando uma atmosfera íntima, pulsante e imprevisível. O espetáculo propõe uma escuta profunda e sensorial, onde literatura e improviso musical se entrelaçam, evocando estados de alma e camadas de memória — sobretudo femininas — que costumam ficar à margem. Mais do que uma leitura, o encontro é um mergulho performático em palavra e som, onde o texto encontra a música e o público encontra ecos daquilo que, muitas vezes, não se ouve: o que vibra entre o silêncio e o excesso, entre o sussurro e o grito.